20050821

hate.

Há tanto amor no mundo, que as vezes, mal se pode respirar. Mas o amor não predomina sobre o mesmo. Pois assim como há amor, há o ódio que consigo traz a infelicidade. A linha entre amor e odio é extramente tênue e volátil, não há uma fronteira bem demarcada entre esses dois sentimentos. Como explicar quando se sente os dois? Talvez essa duplicidade ser humanesca vem do medo. O ódio é uma criação da perda do amor. Quando se odeia alguem é que esse alguem não lhe trata com amor e sim falta de amor. Devido a essa falta de amor, um cliché humano é formado. A vingança. Vinga-se porque o amor tão desejado lhe é negado ou rejeitado. Mas como todo cliché, a vingança tornou-se feia. Não há mais um certo charme da mesma, pois essa se tornou apenas malevolesca e mesquinha, praticamente uma comodidade, ninguem se choca mais ou se comove. Rir e fofocar agora são as reações normais após uma vingança.

O amor por outro lado vem da paixão e da compaixão. Esse sentimento tão capitalista e nobre, é nada menos uma especíe de recomforto pela vida vazia sem sentido que se vive. Amor é algo tão fácil de criar e dificil de se perder, pois ele se mistura com o ódio e assim como ouro e suas impurezas, fica dificil de destinguir o que é o que. O amor, assim como o ódio, inventa um cliché. O sexo. Sexo é a formá de reprodução humana para a evolução da espécie. Mas quando o amor entra nessa performance, ele se torna estranho... bom e ruim, pois o que é na verdade expressar esse amor físicamente? Sexo se tornou tão cliché que não define mais direito essa condição.

Assim como a vingança não necessita mais o ódio, sexo não precisa mais de amor. Agora vingar-se é pop e sexo is something we do. Enfim, clichés.

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