20060213
Mental masturbation
Com um toque músical no fundo, extasiado, estava em choque. Era realmente o que eu estava ouvindo? Ou era sonho? Todos os devaneios em volta se concentraram e viraram um. Coçei a cabeça para realmente estar a par da realidade deturpada. Feliz, perguntas que me espetavam a cada momento, insistindo e me provocavam, excitavam criando tensão no quarto blasé. Meu ranger dos dentes mostravam minha apatia transformada em nervosismo. Como uma dança a dois. Um conduzia, mas havia uma alternancia infernal. Conversávamos. Ou talvez mais. Provavelmente mais. Havia desejo em minhas palavras, e nas delas, que condensavam em imagens na minha mente depravada. A temperatura aumentava constantmente numa razão inversamente proporcional a minha saciez. Estava guloso. Quanto mais recebia, mais eu devolvia. Uma batalha que não havia perdedor. Onde cicatrizes e feridas eram queridas, lambidas com prazer. Não havia luzes para guiar, para me mostrar o próximo passar a dar. Mas exisite o instinto animal que estava sendo alimentado e logo insistindo a comer, devorar o outro. Nenhuma outra opção simplória existia para ser imaginada, nesse universo de apenas duas pessoas fragmentadas. Esses pedaços humanos se juntavam como abelhas atacando uma vítima demente. Se tornavam um ser único, sozinho, autodescobrindo-se, se explorando. Se auto-satisfazendo. A explosão orgásmica não houve... se conteu para um prazer maior posterior assim como um predator que guarda a sua presa para deliciar-se em ocasiões especias. O predador fragmentado está faminto.
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