20050614

My own prison - Mind loses itself in midst of all the worries

Liberdade. És o que? Sublime liberdade... tão procurada mas será que ela está nos cartazes políciais, cães da lei ambígua? Ela está em cada um de nós. Aprisiona-se a partir de acontecimentos em vida. Essa vida é encarcerada e servida com apenas uma refeição magra à tarde. Para chegarmos a essa liberdade não pode-se olhar pela janela, criar uma ilusão entre as barras, viver a vida do quase, do sonho. Para se libertar é necessário a revolta, revolução, destruir a cela, ter o ódio e o amor contidos, condensados juntos para soltar-se das algemas, ser esperto para decifrar as entranhas da fechadura e força, vinda da alma, do zen, o alcance entre yin-yang, o extremo do puro e bom e do mal e grotesco, afinal se se é prisioneiro se é o próprio agente carcerário. Puni-se a sí mesmo, cruzifica-se. Mas no final, nessa liberdade, pode-se sair da prisão, e o que ela leva? A descobrir a verdade, a viver a verdade. Só que e se a mentira traz uma felicidade maior que a verdade? Essa é a questão mais importante que existe... trocar a doce ilusão pela cruel realiadade e ser livre? Ou viver o sonho e deixar que nada o estrague, pois se é o dono das mentiras e das alucinações, o dono da própria cela... quem poderá arruina-lá?

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