Ò deuses, peço perdão
Por tão ingênuo e fraco fui
Sem poder ver a luz
Me expus tão completamente
Que de pele em carne viva transformei
Dor dos ouvidos não ouví, somente pelos
Sentidos. Aqueles que são astúcios, que
Não ferem em público, são secretos e volúveis
Sem razão de dúvida, essa mística que
Não tem mágica. Fatídica hora do ser, que
Não quer me ver, sem comigo sofrer
Ó deuses, já disse, suplíco
Não quero sentir... me sacrifíco
Não mais. Odeio tudo que me ama
Que drama a vida do infeliz
Que mais infeliz é, pois que percebe
Que tem tudo para aleger ser.
Dor. Sofrimento imbecil.
Sem motivo para fraco continuar
Me faça forte, ó dor que me atinge
Sem alicerce, aliança humanoide
Que alimenta
Que provoca
Que simplismente é, existe
Fabrica o medo e tolice.
Chega de fraqueza, chega de existência
Dor da mediocridade da falta
Sentidos, falta deles.
Me fiz de forte para fraco ser.
Não gosto quando o capítulo de um lívro acaba. Tenho mêdo. Sempre acabo achando que o capítulo seguinte não será tão bom ou será pior que o anterior... prefiro re-lêlo a virar as páginas. Mas inevitavelmente, o vento, o dono do nosso destino, no qual não temos poder algum, acaba movendo essas páginas e nos jogando em um capítulo qualquer. E talvez esse capítulo se trate de uma história nova que não tem nada a ver com a que prossegue. De um drama policial para uma comédia negra... Chega de risadas e as lágrimas de seu local pós-ocular se esvaziam e aterrisam nas páginas que envelhecem e apodrecem assim como alguns capítulos e páginas e histórias da vida. Quero um e-book.

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